Terça-feira, 10 de Maio de 2005
II
Os Castelos
Quarto
D.Tareja
As nações todas são mistérios.
Cada uma é todo o mundo a sós.
Ó mãe de reis e avó de impérios,
Vela por nós!
Teu seio augusto amamentou
Com bruta e natural certeza
O que, imprevisto, Deus fadou.
Por ele reza!
Dê tua prece outro destino
A quem fadou o instinto teu!
O homem que foi teu menino
Envelheceu.
Mas todo o vivo é eterno infante
Onde estás e não há o dia.
No antigo seio, vigilante,
De novo o cria!